Os ouvidos ouvirem
As bocas falarem
Seria só alarde?
Acontece a canalhice
Mas, revestida de zelo
Não se revoltam
É em nome da segurança, que se esfaqueia a liberdade.
A linha de corte
O limiar do suporte
Inventa-se falsa sobriedade
É penosa a vida de quem do trabalho precisa
Sangra
E morre, ou de sobrevida, vive
A insana luz buscada não chega
Em breve será tarde.