quinta-feira, 28 de março de 2013

Para desmagoar...*

Eu queria escrever um texto o menos magoado possível, mas a realidade, muitas vezes não me permite. Queria poder escrever em verso o que é proseado na prática! Uma prática dura do trabalho!
Queria poder compartilhar a dor dos invadidos, a dor dos que perderam a intimidade, a calada e surda voz e audição de quem não tem mais nada dizer, ou tendo, não sabe como.
Eu queria que a política fosse feita de verdade, e que os direitos fossem mais que inscrição num papel,
queria que o louco, a louca, a mulher,o adolescente e a criança, pudessem ser mais que simples objetos. Queria que eles pudessem escolher dizer sim ou não.
Eu gostaria sinceramente de não me(nos) maltratar nas noites de insônia,
no cansaço do pensamento
no medo
na perturbação do viver do outro
sonho em poder abstrair sem ser indiferente
em poder fazer compreender que se fala é de gente
e que não dá para tratar como protocolo
queria escrever uma história menos dilacerada
contar um caso mais engraçado
e polir as palavras
ou colori-las
mas sei
que por detrás do delírio
ou abuso de algumas substâncias
se esconde a crueldade
a insistência no ganho
no privilégio de uns
em desfavor de muitos...


* um desabado poético proseado diante de violências concretas!




terça-feira, 26 de março de 2013

Sem medo do medo

             Ela me olhou assustada e envergonhada, me perguntou: "Moça você vai até o metrô?" Respondo: "Sim!" Ela:   " posso ir com você?" Eu: "Claro!" Ela: " eu estava sendo seguida por um cara num carro, estou com medo!" Eu: " essa hora???"(eram 8 da manhã de hoje!) Ela:" sim!" e seguimos andando. O texto nesse modelo para por aqui! Eu não sou contista, essa habilidade é para poucos, talvez eu fosse uma cronista, mas também não sei. A crônica tem a possibilidade de colocar o trivial num lugar mais eterno, universal! Também não sei se o que escrevo é isso e também não me interesso nessas vaidades literárias, o importante é escrever!
          Escrevamos, escrevamos a vontade de que se acabe com o medo. Esse medo que nos assola todos os dias, esse medo que "é a moda nessa triste temporada"*...
         Nos colocaram num lugar de medo tão persistente que amedrontados citando Maria Lúcia Karan: "trocamos liberdade por segurança!" ABSURDAMENTE! As mulheres tem medo de andar sozinhas! Eu lembraria uma amiga que um dia me disse:" você é guerreira demais! Se eu tivesse passado pelo que você passou nunca andaria sozinha à noite pela rua!" Mas eu fico achando, por quê não sair? Como vencer o medo? É por ter medo mesmo que eu vou, por achar que a gente não pode se privar de vencer o tal receio daquilo que nos deixa inerte, apáticos e estáticos!
        Sonho com dias em que os pais terão menos medo de deixar os filhos andarem e brincarem nas ruas, sonho com a possibilidade de ser livre, de poder enfrentar os medos que vão existir sempre, acredito que o medo é uma porta para vencer obstáculos.  A Cristiane Barreto disse que era coragem e não medo a minha subida à Vila Marçola no meio do conflito com a polícia diante da morte do Helenilson, eu continuo achando que era por medo do medo de não ir até eles. O medo de não vencer esse medo que tenho da forma como o Estado se apresenta, me faz ir até ele e enfrentá-lo, claro sempre pensando que deve ser em coletivo.
        Acredito também que o medo vendido nas redes dominantes de comunicação é um trunfo nas mãos dos que querem se manter no poder e que a moda, ou outra palavra melhor, deveria ser saída.



* http://letras.mus.br/zeca-baleiro/49375/





sábado, 23 de março de 2013

A Real que está na Rua.

       A primeira vez que ouvi o nome daquele coletivo, espaço ou sei lá o que pode ser aquele conjunto de pessoas que se reúnem debaixo do viaduto Santa Tereza algumas sextas feiras do mês antes do Duelo de Mcs, fiquei curiosa por entender a nomenclatura e o seu por quê. Mas somente depois de me aproximar, e apenas uma vez(!?)* pude compreender que a Real que se vê na Rua, e prestemos atenção nos nomes em letras maiúsculas(uma propriedade), é algo muito maior do que se pode imaginar. Descobri que começou como conselho do redondo, descobri que as coisas começaram a ocorrer e continuam a ocorrer abaixo do palco e sentados no chão, e o melhor(!!!), em roda! A coisa é possível! Impressionante como as instituições, em sua grande maioria, insistem nos palavrórios, nas mesas, nos microfones nas mão de apenas um.
      Real da Rua...
      Não é fácil entender sem ver acontecer, e não é fácil se dar o tempo do entendimento se se está acostumado a falar sem ser interrompido, ou se, se acostumou ao tempo da razão de ser da sociedade livre burguesa! Na Real da Rua as pessoas falam e as outras escutam, e se fala de temas doloridos a decisões coletivas, e se fala de como resolver coisas importantes e como todos os que estão ali decidiram, o que opinam...
     A Real que está na Rua é de medo, de dor, de privações de liberdade, de sequestros compulsórios para tratamento de algo que não se escolheu fazer. A Real das Ruas das nossas cidades é de descontamento coletivo de como se circula, de como se transporta ou como decidiu-se construir a cidade! Mas a Real da Rua de BH propõe um novo olhar sobre a cidade, sobre a pixação, sobre o duelo, sobre a preocupação com quem HABITA aquele espaço de verdade, sobre o uso ou não de drogas que a classe dominante classificou como ilícitas, sobre a juventude(!), sobre o que coletivamente podemos fazer para ocupar os espaços da cidade que são de todos, mas que são a cada dia mais privatizados!
    Se na real o poder não nos quer na RUA, a REAL É A RUA!



  * para quem ainda não se acostumou e gosta da língua políticamente correta digo que muitas vezes os sinais são pouco, é preciso duplicá-los ou misturá-los para dar cadência e força ao texto!

quinta-feira, 21 de março de 2013

Uma cadeia que encadeia...

As pessoas que convivem comigo sabem que eu não tenho o menor apego à minha (de)formação, não defendo a linguagem e muito menos a educação como salvadores da nossa sociedade! Começo dizendo isso para não parecer que o que vai escrito é estritamente corporativista, longe de mim! Começo dizendo que para construir um mundo bem melhor e mais humano era necessário inventar outra linguagem, outro modelo de comunicar, pois a primeira forma de dominação talvez seja a da língua! Então reforçando a fala de José Paulo Netto: " a luta de classes passa pelo terreno da linguagem!" Assim a gente já entra direto numa luta pela mudança do sentido, significado, significante da palavra cadeia! E esses poderiam continuar: " 7. [Figurado]  Encadeamento, continuidade.
Série de coisas que vêm umas das outras" cadeia aqui seria uma continuidade de ações que mudariam o mundo, mudariam a pena, aboliriam a situação caótica em que a penalização colocou os que a sociedade burguesa acredita que devem ser contidos!

Cadeia seria uma chance de acreditar que haveria uma ligação entre as pessoas, mas uma ligação tão forte, de modo a mudar as relações, de modo a questionar um modelo único e uniformizado de penalizar e fazer com que paguem e purguem pelos erros. Aí seriam criadas cadeias de apoios, de soluções coletivas, de entendimentos que somente pensando no que se fez é que se pode deixar de fazer, se claro, aquilo foi um mal. Nossa sociedade padece de avaliações, acordos, debates, conversas. Estamos acostumados e isso é ótimo para os donos do poder, a aceitar que o que está socialmente errado deve ser retirado do convívio, deve ser banido. Existem, claro, certos tipos de pensamentos e atitudes que merecem uma intervenção feroz no cotidiano do sujeito que cometeu, entretanto todos deveriam passar pelo crivo de uma razão que compensasse uma discussão completa, coletiva e debatida em profundidade.

Eu fico com essa ideia: Punir é mais fácil, punir prendendo então mais fácil ainda! Mas é fácil para quem pune e não pra quem é punido. Assim ao prender a sociedade de exime de entender porque o infrator fez o que fez, até onde ela também é responsável pelo ato cometido. Depositando o sujeito numa cadeia, num manicômio, numa unidade socioeducativa ou qualquer outro tipo de instituição total, a sociedade, o poder e a classe dominante vivem no paraíso do esquecimento da responsabilidade social verdadeira e assim continuam a reproduzir a ideia da pena privativa de liberdade midiaticamente, ideologicamente, sem saber que ela só causa mais dor, mais revolta e menos cuidado e muito menos mudança! Se o sujeito será esquecido, ele mesmo nunca se esquecerá da pena e muito provavelmente não mudará de comportamento!

Quando a gente começar a criar a cadeia do pensamento, ou outra palavra menos dúbia e que melhor defina nossos acordos coletivos, nós gozaremos de uma vida mais serena, menos complicada, mas mais ativa e responsabilizada, e eu continuo a acreditar no mundo e nos humanos que o habitam, mesmo diante de tanta miséria de verdade e de pensamento profundo...






sexta-feira, 15 de março de 2013

A esperança quem vem dos braços!*

Ele tinha, como quase todos, os dois braços. Bom, a estatística é uma coisa que me intriga, será que muitas pessoas não tem braços? Quantas não o tem desde que nasceram? Quantas o perderam?
Este aqui lembra de alguém que tinha ambos, que carregava coisas, que provavelmente escrevia cartas, ou emails na modernidade, que andava em bicicleta, que abraçava! Desde uma vez em que li um livro falando sobre o poder do abraço, fiquei notando a palavra: a-bra-ço. No meio dela o nome do membro e ela toda algo tão bom e tão importante para o ser humano, que me deixa mortificada a possibilidade da falta dele de forma acidental ou possivelmente "criminosa". As pessoas que me conhecem, sabem que eu poderia aqui falar um pouco dessa temática, mesmo sem especialidade nela, o crime. Mas não será o caso, quem sabe noutros no futuro? 
Mas falemos dos dois braços que ele tinha, dos abraços que deu e como dará agora? A lembrança do braço! "Era linda, mas era coxa!" diria Machado. Eu não sei se lindo, mas sem braço. E o mais louco é a tragédia, a perda, a dor física e da falta. Esse último conceito ficaria para a psicanálise, algo que nem de longe me aproprio e deixo para quem o entende! Mas falta um braço, sem ele muita perda, faltaria o abraço, o aperto de mão?(não pois se pode desviar ao outro braço), e a bicicleta? Ah! Dessa eu sou suspeita de falar, como eu gosto! Desde pequena! A bicicleta era o sonho das crianças da minha infância! E como sofri para aprender a equilibrar sobre ela! E como dou risada quando pergunto ao meu pai(um  apaixonado por bicicleta!): " por que cê não tenta andar com uma mão só?" E ele me responde:" eu já sou feliz demais conseguindo me equilibrar com as duas!"
Então pensaria, como agora ele andará em bicicleta? Será que pretende? É possível? Acho que sim, já vi muitos, dotados das duas mão claro, fazerem malabarismos com um braço só em bicicletas! Palhaços em apresentações, por exemplo, sem as duas mãos ou em monociclos(assim?) fazerem estripulias! Imagino que numa perda como essa a esperança tem que ser muito grande e os a(braços) muito fortes!
O que fica de tudo isso acho que seria a vida! A esperança que vem dos braços, afinal as mãos que são o final dos braços representam muito essa vontade, esse desejo de ser, uma mão erguida em punho, uma mão dada, uma mão que sinaliza...
Acredito firmemente que o mundo ficará melhor! Acredito nas pessoas. Eu ainda sou dos que sonham e não só sonham, mas muito(no meu possível) fazem para ver o mundo mais abraçado e mais cheio de outra vida que não a da falta. 
O mundo é um lugar possível e vale a pena lutar por ele! 





* para o ciclista que perdeu um braço, nunca saberei a dor dessa perda, não tratei da questão no viés da responsabilização do que tirou o seu membro da esperança(o que é preciso falar e tratar), falei da esperança...

segunda-feira, 11 de março de 2013

Teriam eles algo em comum?


                        Então, se os caras tem ou não algo em comum eu nunca vou descobrir, primeiro porque já morreram, e segundo porque se vivos eu provavelmente nunca me aproximaria deles a não ser através da mídia dominante ou da comunicação de luta em processo de construção, ainda muito iniciante, mas caminhando.
                       Como não sou jornalista vou me ater ao fato de ser uma leiga nessa discussão, que acho, dar um caldo importante!
                        Semana passada a América Latina perdeu um dos seus maiores representantes políticos, o mundo do lado de cá do oceano atlântico ficou com menos brilho, menos força militante, mas só por alguns momentos, porque a força do povo é que faz a História seguir!
                         Creio que um dia depois no Brasil morreu um cantor muito famoso, falo que creio porque sinceramente não acompanhei nada da mídia dominante em nenhum dos dois casos. Já faz um tempo que tomei a decisão de me privar de sofrer por acréscimo, já chega o que é impossível evitar, por exemplo: o trabalho, as questões cotidianas e as muitas merdas nas redes sociais que somos obrigados a ler e tentar dar uma resposta.
                          Bom, depois de toda essa digressão algo importante me cai diante dos olhos, um texto de um outro cantor de rock(seria rock aquilo? sei lá! não sou crítica musical também...) um texto diga-se de passagem muito interessante, muito louvável e bem colocado diante desse Brasil muitas vezes torpe e infame, aludindo à Latuff por exemplo. O texto do cantor se referia à cobertura que mídia dominante e redes sociais davam à morte do cantor, com infâmias, desrespeitos e baixarias. O texto trazia um trecho que quero reproduzir aqui: 
     
"As drogas estão inseridas na sociedade desde que o homem é homem e devemos tratar esta questão com responsabilidade e não com mais preconceito e estupidez. 
Por conta dessa postura é que acabamos criando uma nuvem de ignorância e falta de conhecimento que prejudica mais do que salva." Tico Santa cruz

O cara pode até não saber nada do outro morto do outro dia, não se importar, mas entrou num debate que o primeiro falecido se posicionou bastante, a COMUNICAÇÃO! Se a nação da qual o primeiro morto não tivesse construído, mesmo com tantas adversidades e contradições, nunca a sociedade mundial teria uma cobertura diferente de sua morte, um debate mais profundo e uma percepção acerca do que realmente anda acontecendo do lado de cá do atlântico! Aqui digo que o que os dois mortos tem em comum e talvez a única coisa seria que a mídia é ordinária para todos! O que o primeiro morto conseguiu foi construir junto com milhares de venezuelanos uma comunicação que falasse um pouco mais da realidade dos de baixo!

Acho que é meio por aí, o debate é intenso e estamos “presos” ainda a um poder muito grande, a comunicação serve à um poder o do capital, mas existem muitas lutas para derrubá-la, estamos construindo, capengando ainda, mas caminhando!

terça-feira, 5 de março de 2013

Por uma via de vida*



                        A nova configuração da comunicação é aclamada como uma das coisas mais interessantes desse nosso século! Tem horas que odeio essas paradas de redes sociais, até do telefone! Tem horas que é melhor não saber, ou saber de outro jeito! Essa velocidade com que as notícias chegam, mas a falta de um olhar diferente faz falta!
                        Por simples circunstâncias de relações vizinhança(para não dizer conflitos...) você acorda cedo, muito cedo para quem dormiu tarde, abre uma rede social e vê duas notícias pesadas, aquelas com as quais você precisaria de tempo para digerir, um olhar, alguém para dizer e não letras escritas numa tela de computador.
                       Uma delas não entraremos em detalhes pois é de foro íntimo, e como diria Antônio personagem do lindo filme: "A Máquina" não é da conta de ninguém a ser da pessoa que sente..." A outra um acidente na "bendita" BR 381! A rodovia da morte, mesmo que a via necessite levar é vida!
                       A BR 381 nomeada sem ter uma cara nova, a mais absurda em acidentes pelo menos na minha realidade de 15 anos morando bem pertinho. Acho sinceramente que quem tem obrigação de cuidar daquilo, deve sinceramente achar que é só de automóveis e motores que o mundo vive! Ou pior, acha que por ali não moram pessoas! Um acidente como esse influi na vida de muita gente, dos que estão diretamente envolvidos claro, os feridos as mortes...E os que moram no entorno, os que passam caminhando, os que vão ao trabalho, os que nunca de lá saem e circulam somente no bairro. A carreta caiu de uma altura impressionante!  As pessoas terão de passar naquela passarela destruída e o que se fará por essas pessoas? Por essas crianças que vão à escola, por esses trabalhadores que economizam os 3,90 da passagem de Sabará(absurdo!) para pagar o menos mas não tão menos absurdo 2,80 de BH? O que se fará para que a via seja mais de vida e menos de mortes?
                      Chego a imaginar e, não tão equivocadamente, que o interesse é sempre pelo material, pelo que se transporta de não humano na via, pelo poder, pelo ter. Assim não se entende a via como um transcurso de pessoas, senão de mercadorias!
                     Espero que os moradores tenham uma semana boa, meus pais não tenham se traumatizado tanto e que comecem a entender a via como acesso, como espaço de circulação de pessoas e não somente a velocidade comunicativa de mercadorias e de capital!



















*este é para a moradora Priscilla e para a minha amiga Élida!

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/03/04/interna_gerais,354597/acidentes-com-carretas-deixam-tres-feridos-e-um-morto-brs-381-e-040-foram-interditadas.shtml (o acidente, não olhem se preferirem)



sábado, 2 de março de 2013

De que carece então o mundo?*



Bom, o papo era entre Ana Marta Lobosque, Clélia Alvim, Ramon, Jarbas, Isabela, Anna Laura e eu. Agorinha, a maioria continua lá, eu por aqui, mas daqui a pouco não! Antes de não uma pausa...

Depois de ouvir o fim do papo para mim, me pergunto: De que então carece o mundo? A Ana Marta terminou dizendo que de: solidariedade. Falávamos de mobilidade de cadeirantes na cidade, falávamos da falta da mesma e da necessidade de melhorá-la: ruas, passeios, sinais de trânsito, ônibus, etc. Falávamos da mobilidade real desde nascer, mas falávamos mais dos que se tornavam limitados na mobilidade durante a vida. Cheguei a citar as minha limitações, embora não pareça, não aparente, tenho pelo menos há 17 anos algumas limitações. Quedas, acidentes, doenças, violência. Tudo o que pode nos tornar limitados para caminhar, circular, nos mover. Citei Marcelo Yuka e o filme. Sinceridade a cidade carece de entender as pessoas limitadas. Carece de entender os quase sem limitação também, afinal ninguém goza de total liberdade! Mas a cidade é carente de entender as fragilidades, tão afeita à sua velocidade se esquece que quem tem menos energia ou menos possibilidade de gastá-la tem ainda muito a dar, mesmo que de forma diferente!

Terminamos dizendo e concordando com a Ana Marta que é mesmo a  solidariedade que muda o mundo, que falta nele e que pode fazer com que entendamos os limites, as possibilidades em meio à vontade de só vencer o tédio da correria.

Creio que o mundo carece também de se tornar outro mundo, talvez a gente possa chegar nele sendo outras melhores pessoas, mais solidárias para começar...

*para Clélia Alvim

sexta-feira, 1 de março de 2013


É preciso versar a vida!*

Bom, era preciso versar, colocar em versos o que estava em prosa. Primeiro ele precisava ter um nome. Ele? Quem? O blog uai! Pois é! E o Google não aceitou um tanto de nome mais interessante, daí ficou: sintaxe versada, seguindo a linha do SINTAXE À VONTADE, meio Anitelli, meio palavra solta e a gente começa a versar em prosa ou prosear em versos! Esse é para quem acredita que a vida é mais do que aquilo que podemos ver, é também e não só, o que podemos imaginar!









*este é para Ágape Pilates que me convenceu a blogar, fazer blog e nele versar!