terça-feira, 2 de setembro de 2014
Do que creio
Não acredito em baquetas
nas mãos de meninos de gueto
para aumentar as estatísticas da sua campanha eleitoral
Acredito em tambores
soando com garra
fazendo na marra
bolero-ravel-maracatu-tonal
Não me limito
às vossas ongs
associações
crentes beatas
nesse café matinal
Acredito em fuzis
de palavras
de balas forjadas
nos braços do nosso mal
Não acredito
em tua política
tua farsa
tua mística
é nossa a crítica
que vence o banal
Acredito nas vozes surdas
em bocas mudas
em tom
que nunca
verás igual.
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