sábado, 2 de março de 2013

De que carece então o mundo?*



Bom, o papo era entre Ana Marta Lobosque, Clélia Alvim, Ramon, Jarbas, Isabela, Anna Laura e eu. Agorinha, a maioria continua lá, eu por aqui, mas daqui a pouco não! Antes de não uma pausa...

Depois de ouvir o fim do papo para mim, me pergunto: De que então carece o mundo? A Ana Marta terminou dizendo que de: solidariedade. Falávamos de mobilidade de cadeirantes na cidade, falávamos da falta da mesma e da necessidade de melhorá-la: ruas, passeios, sinais de trânsito, ônibus, etc. Falávamos da mobilidade real desde nascer, mas falávamos mais dos que se tornavam limitados na mobilidade durante a vida. Cheguei a citar as minha limitações, embora não pareça, não aparente, tenho pelo menos há 17 anos algumas limitações. Quedas, acidentes, doenças, violência. Tudo o que pode nos tornar limitados para caminhar, circular, nos mover. Citei Marcelo Yuka e o filme. Sinceridade a cidade carece de entender as pessoas limitadas. Carece de entender os quase sem limitação também, afinal ninguém goza de total liberdade! Mas a cidade é carente de entender as fragilidades, tão afeita à sua velocidade se esquece que quem tem menos energia ou menos possibilidade de gastá-la tem ainda muito a dar, mesmo que de forma diferente!

Terminamos dizendo e concordando com a Ana Marta que é mesmo a  solidariedade que muda o mundo, que falta nele e que pode fazer com que entendamos os limites, as possibilidades em meio à vontade de só vencer o tédio da correria.

Creio que o mundo carece também de se tornar outro mundo, talvez a gente possa chegar nele sendo outras melhores pessoas, mais solidárias para começar...

*para Clélia Alvim

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